O dia 5 de outubro será o dia das eleições no Brasil. Nós – que
sofremos com a injusta manipulação da riqueza no mundo e também no nosso país –
somos convidados a dar apoio a um
programa de governança já em processo, que poderá se tornar mais amplo e proativo
em uma nação tão complexa como a nossa, que vem caminhando – a custo de
inúmeras negociações políticas no Congresso
Nacional – em busca da plena garantia à seguridade de vida dos mais pobres.
Artistas e intelectuais brasileiros assinaram um manifesto,
em 15 de setembro passado, chamado: “A Primavera dos direitos de todos: ganhar
para avançar” do qual reproduzo uma feliz afirmação:
“O Brasil precisa, sim, de mudanças, como as próprias
manifestações de rua do ano passado revelaram. Precisa, sem dúvida, reformular
as suas políticas de segurança pública e de mobilidade urbana. Precisa
aprofundar as transformações na educação e na saúde públicas, na agricultura,
consolidando com ousadia as políticas de cultura, meio ambiente, ciência e
tecnologia, e combatendo, sem trégua, todas as discriminações. O Brasil precisa
urgentemente de uma reforma política. Mas precisa mudar avançando e não
recuando. Necessita fortalecer e não enfraquecer o combate às desigualdades. O
caminho iniciado por Lula e continuado por Dilma é o da primavera de todos os
brasileiros. Por isso apoiamos Dilma Rousseff." [i]
As ações da governança do Partido dos Trabalhadores, nos
últimos doze anos, podem nos ajudar a refletir sobre os avanços sociais promovidos:
- Acesso à moradia popular;
- Ampliação da atenção básica à saúde em todo o país;
- Construção de creches para crianças de O a 4 anos;
- Alfabetização das crianças até os seis anos;
- Ampliação e qualificação de Escolas Técnicas para o
aprendizado dos jovens que se preparam ao trabalho;
- Acesso de todos aos cursos universitários;
- Inclusão dos empregados domésticos com a maior parte
dos direitos de todos os trabalhadores;
- Compromisso de investir em educação a maior parte dos
recursos obtidos com a exploração da camada do pré-sal.
Uma das questões acima interessa mais diretamente às classes
média e alta: é a PEC dos empregados
domésticos (motoristas, enfermeiros, cozinheiras, arrumadeiras, cuidadores
e babás). A Proposta de Emenda Constitucional foi apresentada pela Presidente
da República, propondo colocar esses
empregados em nível de igualdade com os outros trabalhadores, inclusive com
direito ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. No entanto, tais conquistas
não são apoiadas por senadores e deputados representantes daqueles que
continuam sentindo-se à vontade em conviver com as tristes consequências das
desigualdades sociais. Assim, ainda há que aguardar a regulamentação do
pagamento do FGTS. Além disso, o atual governo também favoreceu os empregados
domésticos com o aumento anual programado do salário mínimo.
Há ainda os que pensam, por exemplo, que as mulheres que
recebem a “bolsa família” – um programa federal que oferece um incentivo mensal
às famílias extremamente pobres “que têm renda per capita de até R$ 77,00 por
mês” e famílias em situação de pobreza “com renda mensal de R$ 77,01 R$ 154,00
por mês, e que tenham em sua composição gestantes, nutrizes, crianças ou
adolescentes entre O e 17 anos”. O objetivo do programa é combater a fome e
promover a segurança alimentar e nutricional; combater a pobreza e outras
formas de privação das famílias; promover o acesso à rede de serviços públicos,
em especial, saúde, educação, segurança alimentar e assistência social; e criar
possibilidades de emancipação sustentada dos grupos familiares e
desenvolvimento local dos territórios.[ii]
Essa é uma apresentação sucinta da concepção do programa, apenas para mostrar o
quanto se está longe de perceber a
realidade da pobreza – os comentários que alguns fazem são que esse programa “torna essa gente preguiçosa” que se aproveita para
não trabalhar... Embora seja evidente a necessidade de vigiar politicamente –
utilizando-se as ferramentas de controle da coisa pública – para que não haja injustiças
e mau uso do programa, como acontece em municípios interioranos e mesmo em
algumas capitais, por decisão não do governo federal, mas dos que governam os
municípios, pois o controle mais adequado da distribuição da “bolsa família”
está no âmbito dos governos municipais.
Também seria oportuno lembrar os subsídios recebidos por
juízes de direito, deputados e senadores – promovidos por eles próprios, coitados – para “ajudar” no pagamento de
suas moradias, viagens, despesas de correio e até da obrigação de uso do paletó...
É por aí que se dá a injusta distribuição da renda e a malvada compreensão dos
direitos dos pobres que “não se
esforçaram como nós”.
A presidente Dilma preserva sua visão de justiça social com a aplicação dos recursos advindos do pré-sal: “Precisamos pagar bem os professores e vamos
gastar dinheiro, não só pagando professores, mas fazendo escolas para dois
turnos, com laboratórios e equipamentos. O Brasil é um país rico pela qualidade
de seu povo e porque temos petróleo. Essa riqueza finita tem que ser
transformada em uma riqueza que não acaba para o Brasil, que é a educação”.
Eu, pessoalmente, como muitos outros, quero que o meu voto
concorra para a concretização de novas mudanças, especialmente com ações em direção
às questões dos povos indígenas, da reforma agrária, da qualidade na educação e da qualificação
dos serviços de atenção básica à saúde. Bem sabemos que essas mudanças precisam
da aprovação do Congresso Nacional e dependem de ações efetivas dos governos
estaduais e municipais. Mas estou certa que estamos num bom caminho: grande parte das ações políticas de Dilma foi
orientada para a promoção do desenvolvimento e da autonomia do povo
empobrecido. É por tudo isso que também eu escolhi votar por mais um período do
governo republicano da presidente Dilma Russeff.
[i]
Manifesto
publicado em www.redebrasilatual.com.br/eleições 2014
[iii]
www.ebc.com.br
Créditos imagens:
1. Três candidatos à presidência: www.facebook.com/siteDilmaRousseff/photo
2. Dilma em campanha com as mulheres - www.facebook.com/siteDilmaRousseff/photo
3. Dilma em reunião com o Conselho Político da Presidência - Foto de Valter Campanato/Agência Brasil/2013
4. Dilma na ONU - setembro 2014 - www.facebook.com/SiteDilmaRousseff/photos
Nota: As imagens publicadas neste blog pertencem aos seus autores. Se alguém possui os direitos de uma delas e deseja que seja removida deste espaço, por favor faça o seu comentário neste espaço.
Créditos imagens:
1. Três candidatos à presidência: www.facebook.com/siteDilmaRousseff/photo
2. Dilma em campanha com as mulheres - www.facebook.com/siteDilmaRousseff/photo
3. Dilma em reunião com o Conselho Político da Presidência - Foto de Valter Campanato/Agência Brasil/2013
4. Dilma na ONU - setembro 2014 - www.facebook.com/SiteDilmaRousseff/photos
Nota: As imagens publicadas neste blog pertencem aos seus autores. Se alguém possui os direitos de uma delas e deseja que seja removida deste espaço, por favor faça o seu comentário neste espaço.
Nenhum comentário :
Deixe seu comentário: