Embora este espaço não se inclua entre
aqueles especializados em informações sobre variações climáticas, trago aqui um texto sucinto e acessível ao entendimento
dos não especialistas, no intuito de oferecer informações mais
robustas e confiáveis que têm referência com as questões levantadas nas duas postagens últimas deste espaço. As informações que seguem comentam o recente
relatório de avaliação do IPCC (Grupo de Trabalho II) referente às mudanças climáticas
previstas para os próximos anos. O documento foi escrito originalmente em italiano, cuja tradução foi realizada
especialmente para os leitores deste blog. São artigos de dois especialistas do CMCC – Centro Euro-Mediterrâneo
sobre Comunicações Climáticas. O CMCC é um organismo internacional de pesquisa sem fins lucrativos,
com sede na Itália, em atuação desde 2006. Seu objetivo é gerenciar
e promover atividades científicas e aplicadas no campo da investigação
internacional sobre mudanças climáticas. É
uma organização que representa, em escala nacional e internacional, um ponto de referência para os tomadores de
decisão e para instituições públicas, bem como para empresas públicas e privadas em
busca de apoio técnico-científico. No final do artigo você pode encontrar as
referências sobre os autores – Sergio Castelare e Mauro Buonocore.
IPCC AR5 - 5º Relatório de
Avaliação sobre as Mudanças Climáticas
Grupo de Trabalho II - Impactos,
Adaptação e Vulnerabilidade[i]
Mudanças Climáticas – 2014
- Síntese para Gestores de Políticas.
Yokohama
(Japão), 31 de março
de 2014.
Os 195 países membros do Comitê Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC – Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) concluíram a sessão plenária do Segundo Grupo de Trabalho, e chegaram a um consenso sobre o texto do segundo volume do relatório AR5 (Quinto Relatório de Avaliação) que contém uma ampla resenha do atual conhecimento científico sobre temas do impacto das mudanças climáticas, da sua adaptação e vulnerabilidade.
A Síntese para Gestores de Políticas (Summary
for Policy-Makers -SPM) – é um documento que sistematiza os conteúdos
essenciais do inteiro volume e procura comunicá-los de forma sintética, com uma
linguagem acessível, mas sem perder o seu rigor científico. Esse segundo volume está focado, essencialmente, sobre
o modo como os riscos e os potenciais benefícios para os sistemas ambientais e
humanos estão se modificando e estão se deslocando por causa das mudanças
climáticas, e como esses riscos podem ser reduzidos. É um relatório que
pode desenvolver uma consciência científica bem mais ampla em relação aos
relatórios do passado; a disponibilidade de uma literatura científica mais
rica, em diversas partes do mundo, permite, por outro lado, propor uma
avaliação completa e exaustiva, capaz de levar em consideração um vasto
conjunto de argumentos e setores.
O documento da Síntese
para Gestores de Políticas está subdividido em três grandes seções:
A primeira considera os impactos observados nas mudanças
climáticas que estão atualmente em curso, e também a vulnerabilidade, os graus de
exposição e as soluções que podem ser observadas e analisadas em nossos
dias.
A segunda seção é dedicada,
por sua vez, aos futuros riscos e aos
potenciais benefícios. Nela, são
introduzidos alguns fatores úteis que oferecem um quadro para que
sejam compreendidos e reconsiderados os riscos chaves que interessam às áreas
geográficas e aos diversos setores dos sistemas humanos e naturais. Introduzidos
pela primeira vez no terceiro relatório do IPCC, esses fatores têm o nome de “reasons for concern”- RFCs, ou seja, referem-se aos motivos
de preocupação e ilustram as
implicações do rescaldamento e os limites de adaptação para as pessoas, para as
economias e para os ecossistemas.
Os Motivos de Preocupação (RFCs)
são cinco, e remetem especialmente a:
v sistemas únicos e ameaçados – trata-se de
sistemas – economias e culturas – que estão
sujeitos a riscos pelo aumento das mudanças
climáticas e podem sofrer consequências por causa de um ulterior
aumento das mudanças de temperatura;
v eventos meteorológicos extremos – ondas de calor, precipitações extremas, aluviões,
estiagens;
v distribuição dos impactos – referem-se ao fato de
que os riscos conexos às mudanças climáticas se distribuem de
forma iníqua entre áreas geográficas e faixas sociais;
v impactos globais agregados – referem-se aos riscos
que têm a ver com a economia e a biodiversidade, em escala
global;
v eventos singulares em larga escala – são os eventos que podem causar mudanças
irreversíveis, situações que não podem
voltar atrás.
A terceira parte da Síntese para Gestores de Políticas está voltada aos princípios de uma adaptação que seja eficaz e que promova uma interação entre adaptação, mitigação e desenvolvimento sustentável.
A terceira parte da Síntese para Gestores de Políticas está voltada aos princípios de uma adaptação que seja eficaz e que promova uma interação entre adaptação, mitigação e desenvolvimento sustentável.
As avaliações contidas na AR5 foram efetuadas com a
aplicação de quatro novos cenários ([ii]) que compreendem um cenário de forte
mitigação (RCP2.6), dois cenários de estabilização de emissões de gás
serra (RCP4.5 e RCP6), e um cenário com altas emissões (RCP8.5). Assim, os cenários RCP usados na AR5 incluem a
realização de possíveis políticas climáticas em nível global.
Uma importante novidade do
Grupo de Trabalho II da AR5, comparada aos relatórios precedentes, se refere à
sua dimensão regional: os autores, de fato, realizaram esforços para
demonstrar como os riscos ligados às mudanças climáticas – e, de consequência,
também à eficácia de possíveis soluções – variam de acordo com as latitudes, as
áreas geográficas, as populações, os sistemas ambientais e as condições
socioeconômicas. Assim, os riscos e as
perspectivas são observados considerando-se nove
diferentes áreas geográficas: África, Europa, Ásia, Australásia,
América do Norte, América Central, América do Sul, Regiões Polares, Pequenas Ilhas
e Oceania.
Mensagens Chave – Abaixo, se reporta alguns resultados sobre os quais
os especialistas do IPCC encontraram os mais altos níveis de confiança,
isto é, são afirmações sobre as quais implicam uma maior disponibilidade de evidências
científicas e o mais alto nível de referências na literatura e na
comunidade científica.
OS IMPACTOS OBSERVADOS NAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS SÃO DIFUSOS E RELEVANTES
v A amplitude dos impactos - Nos últimos decênios, as mudanças climáticas
causaram impactos sobre sistemas naturais e humanos em todos os continentes e
nos oceanos.
v Modificações nos
ecossistemas - Muitas espécies terrestres e marinhas
sofreram modificações para responder às mudanças climáticas em ato. No passado,
durante milhões de anos, as mudanças
climáticas provocaram significativas
mudanças nos ecossistemas, como também a extinção de espécies. No entanto, essas mudanças se davam num ritmo bem mais lento do que o das
atuais, cujas mudanças são produzidas em grande parte pelo concurso da atividade humana.
v O preço da comida - Os impactos negativos das mudanças
climáticas sobre as colheitas e sobre a
produção alimentar são maiores do que
os impactos positivos. O que torna os
mercados e o custo da produção alimentar disponível mais sensível aos extremos
climáticos.
v Clima e saúde – A saúde das pessoas é
particularmente sensível às mudanças climáticas. Mudanças da temperatura e das chuvas, em
algumas áreas, modificaram a distribuição de vetores de doenças transmitidas
através da água.
PESSOAS, LUGARES E
ECOSSISTEMAS DE PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO SÃO VULNERÁVEIS E EXPOSTOS ÀS
MUDANÇAS CLIMÁTICAS DE FORMA DIVERSA.
v A iniquidade dos impactos – Diferenças de vulnerabilidade e exposição às
mudanças climáticas emergem das desigualdades multidimensionais produzidas por
diferentes processos de desenvolvimento. A partir dessas diferenças, as mudanças
climáticas produzem riscos diversificados.
v Os efeitos da falta de adaptação - Os impactos de recentes eventos extremos, tais como
ondas de calor, estiagem, aluviões, ciclones e incêndios revelam uma
significativa vulnerabilidade e uma significativa exposição à atual variação
climática por parte de alguns ecossistemas e de muitos sistemas humanos. Os
impactos desses eventos extremos compreendem: alterações dos ecossistemas, graves
mudanças na produção alimentar e nos recursos hídricos, aumento da mortalidade,
danos às infraestruturas e às ambiências habitacionais, aumento da mortalidade,
consequências na saúde pública.
v A pobreza é mais atingida – Os perigos derivados das calamidades naturais ligadas
às mudanças climáticas, atingem especialmente as populações que vivem em
particulares condições de pobreza, como amplificadores de ameaças que exasperam
outros fatores de esgotamento, nos sistemas sociais e ambientais, com resultados
negativos nas fontes de sustentação.
v Adaptação e Planificação – A adaptação está começando a aparecer nos processos
de planejamento territorial, ainda que de um modo limitado.
v Uma realidade crescente entre público e privado
- As experiências referentes à adaptação, estão
crescendo em diversas áreas geográficas e suscitam interesse no setor público e
privado, na sociedade civil e nas
comunidades. Os governos estão começando a desenvolver planos e políticas de
adaptação e a integrar considerações sobre as mudanças climáticas nos planos mais
amplos de desenvolvimento.
PROMOVER AÇÕES DE REAÇÃO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
É UMA TAREFA QUE CABE À GESTÃO DO RISCO
v Decidir hoje para colher os efeitos no longo
prazo – As escolhas de mitigação e de adaptação que serão
tomadas, nesse breve período, produzirão efeitos sobre os riscos relacionados
às mudanças climáticas no curso de todo o século XXI.
v Riscos e evidências científicas – A avaliação dos riscos, elaborada no âmbito dos
trabalhos do Grupo II da AR5, fundamenta-se em diversas formas de evidências
científicas. A análise dos especialistas
integra, de fato, as evidências científicas das avaliações de risco. Essas
evidências incluem, por exemplo, observações, resultados
experimentais, dados estatísticos e modelos. Os futuros riscos climáticos
variam, substancialmente, em relação aos diferentes processos de desenvolvimento.
v Um futuro incerto: o papel dos cenários - Quanto ao futuro, há amplas incertezas sobre a vulnerabilidade,
a exposição e as reações por parte dos sistemas humanos e naturais.
OS RISCOS RELACIONADOS AO
CLIMA SÃO MAIS ALTOS
POR CAUSA DA ELEVADA
EMISSÃO DE GÁS SERRA
Quais os riscos para o
futuro – Cada
risco corresponde a uma ou mais dos Motivos de Preocupação (Reasons
for Concern). Esses riscos-chave são os seguintes:
v risco de mortes e feridos, doenças e falta de
condições de sobrevivência e de fontes de renda, para as populações de áreas
geográficas com baixa renda, e nas pequenas ilhas dos países em desenvolvimento,
por causa de tempestades, aluviões nas áreas costeiras e aumento do nível dos
mares;
v risco de graves doenças e falta de condições de
sobrevivência e de fontes de renda para grandes populações urbanas, por causa de
aluviões nas proximidades dos territórios costeiros, em algumas regiões;
v riscos sistêmicos devidos a eventos meteorológicos
estremos, que causam graves danos às redes de infraestrutura e de serviços;
v risco de incremento da mortalidade e da difusão de
doenças (morbidade) em períodos de calor extremo, de modo particular para
populações urbanas mais vulneráveis;
v risco de insegurança alimentar devida ao
rescaldamento, à estiagem, aos aluviões, à variação e aos extremos de
precipitações, de modo particular para as populações pobres das áreas urbanas e
rurais;
v risco de perdas de renda e da produção rural, por
causa de um acesso insuficiente à água potável e à irrigação, e por causa de
uma reduzida produtividade agrícola, em particular para os agricultores e os criadores
com escassa disponibilidade de capital em regiões semiáridas;
v risco de perda de ecossistemas marinhos,
biodiversidade, bens e serviços disponíveis para a atividade produtiva em áreas
costeiras, especialmente para as comunidades de pescadores nos trópicos e na
região ártica.
RISCOS E OPORTUNIDADES
PARA O FUTURO DA ADAPTAÇÃO
v Risco de
perda na atividade produtiva rural - de
ecossistemas, biodiversidade, bens e serviços que esses ecossistemas fornecem para
áreas terrestres e de água doce.
v Impactos e rescaldamento
global - Um aumento da temperatura média (rescaldamento maior que 4°C em
relação aos níveis pré-industriais) e o aumento da probabilidade de impactos
graves e expansíveis, particularmente difíceis de enfrentar.
v Mitigação e redução de riscos - Uma considerável e duradoura mitigação (redução das
emissões de gás com efeito serra) pode reduzir os riscos das mudanças climáticas produzidas
pela atividade humana na segunda metade do século XXI.
v Recursos hídricos e mudanças climáticas – No curso do século XXI, as mudanças climáticas
reduzirão significativamente os recursos hídricos nas regiões tropicais mais
secas.
v Sistemas costeiros – Por causa do
levantamento do nível dos mares em todo o século XXI, e mais além, os sistemas costeiros e as áreas mais baixas
sofrerão impactos adversos, tais como aluviões e erosões costeiras.
v Acidificação dos oceanos e dos ecossistemas
marinhos – Em todos os cenários com emissão
média e alta (RCP 4.5, 6.0 e 8.5) a acidificação dos oceanos trazem riscos
concretos para os ecossistemas marinhos, especialmente para os ecossistemas
polares e as barreiras de corais, associados a impactos sobre a fisiologia, o comportamento e as dinâmicas das populações
de espécies individuais, desde os fitoplancton
aos animais.
v Mudanças climáticas e segurança
alimentar – Considerados os efeitos
negativos sobre as terras agrícolas, os impactos potencialmente negativos
sobre elementos que não estavam ligados à produção de alimentos, e os aumentos da
temperatura local de 4 graus ou mais sobre os níveis do final do século XX,
combinados com a crescente demanda alimentar, as mudanças climáticas poderiam
criar riscos graves e difusos para a segurança alimentar, seja em escala global
que regional.
v Áreas urbanas - Ondas de calor, precipitações
extremas, aluviões nas áreas costeiras ou adjacentes, estiagem e escassez
de recursos hídricos, são todos elementos que criam riscos para as populações,
para bens patrimoniais, para as economias e os ecossistemas das áreas urbanas.
v Áreas Rurais – Os maiores impactos, nas áreas rurais, serão previstos no médio prazo, ou
mais além, pelos efeitos de impactos sobre a disponibilidade de recursos
hídricos, sobre as infraestruturas,
sobre a segurança alimentar, os recursos agrícolas e a renda agrícola,
inclusive os deslizamentos territoriais de culturas destinadas à alimentação, e
daquelas previstas para outros usos.
v Setores e serviços econômicos
– É
difícil fazer uma estimativa dos impactos econômicos globais produzidos pelas
mudanças climáticas.
v Impactos sobre a saúde humana – Até a metade do século em curso, as mudanças
climáticas produzirão impactos sobre a saúde humana, principalmente levando à
exasperação os problemas já existentes de saúde pública. Se comparado aos cenários em que as mudanças
climáticas são ausentes, no curso do século XXI as mudanças climáticas
provocarão um aumento das doenças em muitas regiões da Terra, especialmente nos
países de baixa e média renda.
UMA ADAPTAÇÃO ÀS MUDANÇAS
CLIMÁTICAS, QUE SEJA EFICAZ E INCLUSIVA, PODE AJUDAR A REALIZAR EM BREVE, E NO
FUTURO, UM MUNDO MAIS RICO E MAIS RESILIENTE
• Adaptação a ser avaliada caso a caso – A adaptação deve ser referida, de forma específica,
a cada lugar e a cada contexto que se queira tomar em consideração - não existe
um único ou singular contexto que seja capaz de reduzir os riscos e que seja
válido em todas as situações.
• Adaptação: proceder em vários níveis - O planejamento e a realização da adaptação podem ser potenciados
através de ações complementares, capazes de envolver diversos níveis, desde aquele individual até às ações de governos.
• Benefícios a muitos campos diferentes - Um primeiro passo para a adaptação às futuras mudanças climáticas, poderia consistir na redução da vulnerabilidade e da exposição às atuais
mudanças climáticas, com iniciativas que incluam as chamadas medidas “low-regrets”, isto é, aquelas medidas
que aportariam benefícios que compreendessem outros objetivos, e não apenas
aqueles relativos às mudanças climáticas.
• Suportes aos processos de decisão – Suportes aos processos de decisão são mais eficazes
quando esses levam em conta o contexto, a diversidade dos tipos de decisão que
serão tomadas, os processos de decisão e o eleitorado.
GERENCIAR OS RISCOS
FUTUROS E CONSTRUIR A RESILIÊNCIA
• Limites para a adaptação – Existem limites que podem interagir para impedir o planejamento e
a realização da adaptação (como, por ex.: insuficientes recursos financeiros ou
humanos, pouca integração ou insuficiente coordenação de governança, incertezas
sobre os impactos previstos, diferentes percepções dos riscos, etc).
• Integração entre adaptação e mitigação – Entre a adaptação e a mitigação existem benefícios
conjuntos significativos, sinergias e tradeoff.
O mesmo acontece entre diversas soluções de adaptação com interações, que acontecem concomitantemente entre regiões diferentes e no interior da mesma área geográfica.
• Desenvolvimento
sustentável e resiliência – As perspectivas referentes à trajetória de resiliência para um
desenvolvimento sustentável, estão fundamentalmente
ligados aos resultados que serão obtidos em termos de mitigação das mudanças
climáticas.
• Economia, política e sociedade – Transformações nos sistemas políticos, econômicos,
sociais e tecnológicos podem facilitar a adaptação, a mitigação e o
desenvolvimento sustentável.
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Comunicação e materiais de:
Sergio
Castellari – IPCC Focal Point para a Itália
Mauro Buonocore – Serviço de Imprensa – CMCC - Info: mauro.buonocore@cmcc.it
Postado em português em 16 de maio de 2014 : vaniserezende.blogspot.com.br
Sobre os autores:
Sergio Castellari é laureado em Física pela Universidade de Bolonha e
Doutor (Ph.D.) em Meteorologia e Oceanografia Física pela Universidade de Miami
(USA).Trabalhou como oceanógrafo físico na Rosenstiel
School of Marine and Atmospheric Science (RSMAS) da Universidade de Miami,
e no Conselho Nacional de Pesquisas (CNR). Desde o ano 2000 atua no Instituto
Nacional de Geofísica e Vulcanologia
(INGV), com sede em Bolonha. Desde 2007 é Cientista Senior do CMCC (sede de Bolonha). É coautor de
publicações científicas e de comunicações em congressos internacionais. É
revisor de artigos para revistas científicas internacionais e projetos europeus
para a Comissão Europeia. Desde 2007 é docente do curso “Mudanças Climáticas e
Políticas Internacionais” no Doutorado de Ciências e Gestão de Mudanças
Climáticas da Universidade Ca’ Foscari (Veneza-It).
Mauro Buonocore trabalha no CMCC desde 2008 e atualmente coordena
as atividades de comunicação para o desenvolvimento, realização de estratégias
de comunicação online e offline, da gestão das relações com a
mídia, atividades de disseminação e editoriais da revista online Climate Science & Policy. Foi laureado com louvor em Jornalismo,
Comunicação e Novas Mídias, na Università
Roma Tre (2001).
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