Vanise Rezende - clique para ver seu perfil

DIÁLOGO COM OS LEITORES

01 maio, 2014

  
É uma alegria saber que há pessoas que acompanham as postagens deste blog, e considerar que não estou a escrever  ao  vento, nem  a  rabiscar na areia. Aqui estou  a  me  comunicar  com  pessoas que, como  eu, amam a vida,  refletem sobre  o  viver, e  desejam conhecer outros pontos de vista, modos diversos de pensar que podem, de algum modo, enriquecer o próprio.    

Constatei que pouco mais de 50% dos leitores deste "Espaço Poese" estão no Brasil; a outra parte - de brasileiros ou não -  estão em outras partes do mundo. 

Quero, então, dizer um ‘olá’ aos que me leem na China longínqua, que abriga tantos descendentes chineses nascidos no Brasil. E também saudar os meus leitores dos Estados Unidos, certamente, brasileiros que lá estão.

Envio uma saudação especial ao meu único leitor do Reino Unido – segundo as estatísticas atuais do blog. É sempre um ponto de referência, um ponto de contato com a diversidade dos povos.  Envio, ainda, um aceno amigo aos leitores da Irlanda da Polônia e da Alemanha, países tão bonitos, que ainda não conheço. Remeto um abraço latino aos leitores da França, país que me acolheu, várias vezes, em suas terras cheias de história, de arte e de beleza.

Por fim, envio um caloroso abraço aos meus leitores da Itália, que considero a minha segunda pátria. Lá passei alguns anos da minha juventude, onde trabalhei e estudei, desde os meus vinte e um anos. Muito do meu aprendizado devo ao tempo vivido em Roma, nos distantes anos sessenta. Em todas as minhas viagens, para além do Atlântico, costumo revisitar a Itália, onde conservo amigos de longa data, e outros mais jovens, que um dia acolhi em minha casa e, ainda hoje, tenho a alegria de conviver com eles.  

Não quero deixar sem uma saudação amiga, um ou outro leitor de algum país aqui não citado. O meu aceno especial para eles!

Saber de onde são os  leitores deste blog tem um importante significado para mim. A arte de escrever se reveste de uma dinâmica toda especial, quando aquele que escreve descobre que alguém se interessou por seu texto, sua poesia, seu jeito de pensar...  Quem sabe, algum fato, ou uma palavra, lhe toca o coração, trazendo-lhe um ar fresco de esperança ou algum conforto à sua momentânea tristeza.

A todos e cada um dos visitantes deste espaço, ofereço uma expressão poética sobre o exercício de escrever, que se encontra na apresentação de um livro vivencial do escritor uruguaio Eduardo Galeano: “O livro dos abraços” - LP&M editora. Dele tenho todos os livros escritos, até esta data. 

Sua escrita carrega um importante ritmo poético no falar da dor do mundo, da difícil arte de superar a violência contra os indefesos, os mais vulneráveis, pobres e marginalizados. 


Escreve Galeano, no Livro dos Abraços:

  
                                 




"Para que a gente escreve,
se não é para juntar os nossos pedacinhos?
Desde que entramos na escola ou na igreja,
a educação nos esquarteja: nos ensina a
divorciar a alma do corpo e a razão do coração.
Sábios doutores de ética e moral
serão os pescadores das costas colombianas,
que inventaram a palavra  sentirpensador
para definir a linguagem que diz a verdade."




Eis alguns títulos, em versão portuguesa, de Eduardo Galeano:






  


             








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