Reproduzo, aqui, parte de um texto amplo e muito interessante, que se refere a graves questões no âmbito político e social do país.. Em primeiro lugar trazemos alguns comentários sobre a irresponsável catástrofe do rompimento da Barragem de Brumadinho, em Minas Gerais.
"O relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para Direitos Humanos e Substâncias Tóxicas, Baskut Tuncak, afirmou que o rompimento de uma barragem de contenção de minérios da Vale em Brumadinho, na sexta-feira 25/01 deve ser investigado como um crime: 'Esse desastre exige que seja assumida responsabilidade pelo o que deveria ser investigado como um crime'. O Brasil deveria ter implementado medidas para prevenir colapsos de barragens mortais e catastróficas após o desastre da Samarco de 2015", disse Tuncak em entrevista à BBC News Brasil, conforme publicado na TV|247.
Sobre essa catástrofe, há uma matéria publicada na revista Carta Capital, assinada pela juíza Valdete Souto Severo, integrante da AJD - Associação de Juizes pela Democracia, com uma análise aprofundada e cuidadosamente documentada. Seguem alguns trechos.
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"O desastre da Vale, em Minas Gerais,
já está sendo descrito como tragédia anunciada, pois inúmeros foram os avisos,
manifestos, relatórios e pareceres indicando a possibilidade de ruptura da
barragem. De nada adiantou. Como as barragens da Vale em Brumadinho, outras
inúmeras barragens correm risco de romperem a qualquer momento e levarem
consigo a vida de muitas pessoas. O dano social de um episódio como esse é
imensurável.
A tragédia, porém, não é isolada. Em
realidade, desde que o ano iniciou, não há um dia em que alguma notícia não nos
surpreenda negativamente. E essa sucessão de fatos está intimamente conectada
com o governo eleito em novembro de 2018.
A análise do momento de luto pelo qual o Brasil
passa não pode, portanto, ignorar o primeiro discurso de Jair Bolsonaro
para o mundo capitalista ocidental, em Davos. Bolsonaro tinha 40 minutos de
fala, dos quais usou menos de 7. Em seu discurso, afirmou que gastou menos de 1
milhão de dólares nas eleições e tinha apenas 8 segundos de tempo de televisão,
“sendo injustamente atacado a todo
tempo”, mas mesmo assim obteve vitória[1].
Talvez a narrativa que melhor retrate a realidade não seja bem essa. Os mais de
três milhões de brasileiros impedidos de votar, a prisão e o completo
isolamento do candidato favorito para o pleito e a disseminação de notícias
falsas podem, de algum modo, ter auxiliado o candidato eleito. Ainda assim, há
um fato que não podemos desconhecer: ele foi eleito.
Bolsonaro afirmou, também, que “assumiu” o Brasil “em uma profunda crise ética, moral e
econômica”. Afirmação verdadeira, que pode ser confirmada tanto por
escândalos envolvendo governos anteriores, quanto pela recente notícia de que
sete servidores da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj)
que passaram pelo gabinete do deputado estadual Flávio
Bolsonaro (PSL-RJ) fizeram transferências bancárias para uma conta
mantida pelo ex-policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz[2],
seu motorista. Ou então pela notícia de que, tão logo a investigação veio a
público, foi editado o Decreto nº 9.690, que aumenta o número de pessoas que
podem atribuir sigilo aos dados que antes poderiam ser solicitados pela Lei de
Acesso à Informação, de 2011. O retrocesso impressiona[3]. A
profunda crise ética, moral e econômica, portanto, está bem longe de ser
superada.
O Presidente também afirmou em Davos
que “somos o país que mais preserva o meio ambiente”. Seria cômico, se não
fosse trágico.
Tão trágico, que seu discurso foi desmentido em
poucos dias pelo desastre anunciado. O rompimento da barragem da Vale em
Brumadinho, deixando um legado que tende a ultrapassar 400 mortos, não foi
acidente. Tinha sido anunciado. Em 21 de novembro de 2018, o Brasil de Fato fez
reportagem demonstrando que o “Relatório
de Segurança de Barragens (RSB) de 2017, divulgado pela Agência Nacional
de Águas (ANA)” deu conta de que “45 barragens
foram consideradas vulneráveis e sob risco de rompimento em 2017”[4].
Em 11 de dezembro de 2018, o Conselho Estadual de Política Ambiental aprovou a
ampliação de duas minas em Brumadinho e Sarzedo, na Região Metropolitana de
Belo Horizonte, apesar dos protestos que denunciavam o risco[5].
Em 14 de dezembro, nova matéria denuncia a atividade predatória do capital,
ignorando deliberadamente o risco na exploração das barragens[6].
Como refere o Movimento dos Atingidos por Barragem, Brumadinho é “tragédia
anunciada”[7].
Tragédia, aliás, que revela descaso para com o ambiente e que pode se repetir
em grande quantidade[8],
sendo já cogitada como o maior acidente de trabalho na nossa história e um dos
maiores do século, em termos mundiais[9].
Bombeira em Brumadinho – Foto:
Governo MG
Até agora, foram contabilizados mais de 100 mortos[10],
mas a lista de trabalhadores desaparecidos anunciada pela Vale tem 413 nomes[11].
Tudo indica, portanto, que os números oficiais não dão conta da extensão e da
gravidade da tragédia. A maioria dos atingidos foram trabalhadoras e
trabalhadores da própria Vale, que estavam no ambiente de trabalho quando
soterrados pela lama. Ainda assim, o Presidente da República, que exalta a
democracia em seu discurso em Davos, mas governa por decretos, expediu um
decreto criando o “Conselho Ministerial de Supervisão de
Respostas a Desastre, para atuar no desastre de barragens em Brumadinho”,
sem chamar pessoa alguma do mundo do trabalho, para dele participar.[12] Aliás,
não há mais Ministério do Trabalho, extinto por medida provisória por esse
mesmo Presidente, o que já diz muito sobre o que realmente importa para o atual
governo.
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Outro exemplo do descuido irresponsável que o
atual governo tem com o meio ambiente,
é que, no último dia 10 de janeiro, o Ministério da Agricultura liberou o registro de produtos comerciais com agrotóxicos[13].
A permissão envolve a liberação da comercialização de substâncias como o
Metomil, o Imazetapir e o Sulfoxaflor, notadamente prejudiciais à saúde humana
e de uso proibido em vários países. Na edição do dia 18 de janeiro do Diário
Oficial, a Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins do Ministério da
Agricultura publicou lista com mais 131 pedidos de registro de agrotóxicos
solicitados nos últimos três meses de 2018[14].
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Em Davos, Bolsonaro referiu, em seu discurso, que irá “defender a família e os verdadeiros direitos
humanos; proteger o direito à vida e à propriedade privada”. Resta, no entanto,
a dúvida sobre o que seriam os verdadeiros direitos humanos e a que vidas
estaria se referindo o Presidente. Certamente não se refere às vidas e aos
direitos das trabalhadoras e trabalhadores, não apenas daqueles soterrados na
tragédia da Vale; de todas e todos os trabalhadores, pois já declarou sua
intenção de aprofundar a “reforma” trabalhista e mesmo de propor alteração
constitucional para extinção da Justiça do Trabalho[15].
A “reforma trabalhista” realizada
pela Lei 13.467 já é extremamente destrutiva e terá efeitos concretos inclusive
na vida das pessoas atingidas por essa tragédia.
Como bem refere Jorge Luiz Souto Maior, os
trabalhadores e trabalhadoras “têm sido
vítimas de enormes ataques desferidos pelos mais diversos agentes públicos nos
últimos anos” e a tragédia de Brumadinho apenas desvela ainda mais a
perversidade da “reforma” trabalhista, cujo aprofundamento o Presidente
pretende, pois se trata de um acidente do trabalho e, como tal, em razão do que
dispõe a Lei 13.467/2017, “pode resultar em uma diminuição do potencial
jurídico punitivo dos culpados e da eficácia reparatória das vítimas”[16].
Corroborando essa denúncia, a Vale realizou reunião
com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e com procuradores que
atuam nas áreas ambiental e de direitos humanos, para discutir “acordos extrajudiciais” para as famílias
das pessoas, cujas vidas foram ceifadas. A intenção declarada pelo presidente
da empresa é “de acelerar ao máximo o processo de
indenização e atendimento às consequências do desastre”. Da reunião,
não participaram pessoas ligadas ao mundo do trabalho. A Vale afirma que estão
“preparados para abdicar de ações
judiciais”, o que em bom português significa evitar ações trabalhistas e limitar os valores a
serem pagos, muito provavelmente pretendendo, em tais acordos, a abusiva e
ilegal cláusula de quitação de contrato[17].
Mas não é apenas a classe trabalhadora que parece
estar alijada de qualquer prática de proteção da vida e dos “verdadeiros”
direitos humanos. Há poucos dias, o Deputado Federal Jean Wyllys anunciou sua
renúncia ao mandato e disse que iria embora do país, em razão das ameaças que
vem sofrendo, através das redes sociais, mas também por e-mail e por telefone,
há mais de ano. Há cinco investigações sobre as ameaças e Jean Wyllys tem
escolta policial desde março do ano passado[18].
Ainda assim, não há notícia de que a maioria dos
responsáveis tenha sido identificada. O anúncio do Deputado Federal, que deveria
impressionar e causar comoção social, pois revela situação incompatível com um
Estado Democrático de Direito, não apenas foi recebido com certa apatia, como
também não mereceu do atual Ministro da Justiça nada mais do que a manifestação
de que a Polícia Federal prendeu um dos autores das tantas ameaças direcionadas
ao parlamentar[19].
Pouco. Muito pouco.
Para piorar a situação, Luiz Inácio Lula da Silva,
ex-Presidente do Brasil, preso em razão de um processo que ainda não transitou
em julgado, quando figurava como favorito no pleito eleitoral de 2018, perdeu o
irmão Genival Inácio da Silva, na manhã desta terça-feira (29 de janeiro), e a juíza
da Vara de Execuções Penais de Curitiba, Carolina Lebbos, negou a Lula a
possibilidade de acompanhar o velório e o enterro, sob o argumento de “impossibilidade logística de proceder-se ao
deslocamento” e de “preservação da
segurança pública e da integridade física do próprio preso”[20].
A Lei de
Execuções Penais é clara: mesmo presos em regime fechado devem ter o
direito de sepultar um parente próximo.[21] No
caso de Lula, porém, as regras não são aplicáveis. Nunca foram. Agora, porém, o
fato de se tratar de prisão política, cujo objetivo é o silenciamento de uma
voz que bem ou mal tem o poder de agitar as massas, não suporta mais disfarces.
Já escrevi tantas vezes acerca das críticas que tenho aos governos do PT e a
Luiz Inácio Lula da Silva, em particular.
Mas proponho um exercício: esqueçamos que o preso é
o Lula. Pensemos que se trata de outro ser humano. Negar a possibilidade de
acompanhar a despedida de um irmão é ultrapassar todas as barreiras de
humanidade construídas durante os últimos séculos, que nos permitem afirmar que
vivemos em uma civilização. Nada justifica isso. Pois o STF, ao ser instado a
se manifestar acerca do indeferimento do pedido, proferiu decisão, por seu
Presidente, no dia 30 de janeiro, “minutos antes do sepultamento”[22].
Além de intempestiva, a decisão se revelou inócua, pois autorizou Luiz Inácio
Lula da Silva a “encontrar exclusivamente
com os seus familiares, na data de hoje, em
Unidade Militar na Região, inclusive com a possibilidade do corpo do de cujos
ser levado à referida unidade militar, a critério da família”.
Algo, portanto, praticamente impossível de ser realizado.
É interessante verificar a linha
argumentativa utilizada pelo STF. Segundo Dias Toffoli, a medida, inclusive com
determinação expressa de vedação do “uso
de celulares e outros meios de comunicação externo, bem como a presença de
imprensa e a realização de declarações públicas”, teve por objetivo “garantir a segurança dos presentes, do
requerente, e dos agentes públicos que o acompanharem”. Nos fundamentos,
refere que a tendência é que a “militância
petista compareça em grande número ao cemitério para tentar se aproximar de
Lula, que, mesmo preso, continua exercendo forte liderança dentro do partido e
entre simpatizantes”. Admite a força social de Lula ao referir que há a
“Vigília Lula Livre”, a qual “teve
reforço de caravanas de apoiadores durante o Ano Novo, tendo sido estimada a
presença de 2 mil pessoas” e que há uma “possível indicação de Lula para o prêmio Nobel da Paz por ter combatido
a fome e a miséria enquanto governou o país”. É, portanto, a “alta capacidade de mobilização dos
apoiadores e grupos de pressão contrários ao ex-presidente” uma das razões para
a decisão proferida. Segundo Toffoli, “é
importante que Lula seja mantido a longa distância de aglomerações, já que esse
fato pode desencadear crises imprevisíveis”. A decisão fala por si.
Seguindo o exercício proposto, se o
preso fosse outro, a decisão não teria como se sustentar, pois as
justificativas para negar o direito de velar o irmão morto transitam em torno
do fato de que Lula é uma figura pública central para a militância de oposição
no país hoje, queiramos ou não. Portanto, a tardia autorização para que o corpo
do morto fosse deslocado (minutos antes do horário previsto para o
sepultamento) até uma unidade militar, a fim de que fosse visto por Lula, na
presença exclusiva de parentes, revela que efetivamente se está diante de uma
prisão política, que não se esgotou com o impedimento da concorrência
eleitoral.
Se faço referência a esse fato, é porque ele em
nada se separa daqueles antes mencionados. A corrupção escrachada, a absoluta
segregação de Lula, o descaso que provoca tragédias avassaladoras, o exílio
forçado de um militante LGBT (ou LGBTQIA+), assim como todas as exceções e
violências aos mais básicos direitos fundamentais fazem parte de uma realidade
única, escolhida por 57.797.847 de brasileiros e brasileiras nas últimas
eleições[23].
É sobre a sociedade, portanto, que
devemos urgentemente pensar.
É com nossos irmãos e amigos que
precisamos falar.
A Lei 13.467 (“reforma” trabalhista),
aprovada sob a precária gestão de Temer, vem sendo aplicada por juízes e
advogados trabalhistas. Basta ver o número de demandas pleiteando dano moral
com valor tarifado ou propondo a inconstitucional e incompreensível, senão sob
a lógica da renúncia sistemática de direitos irrenunciáveis, ação para
homologação de acordo extrajudicial. A “reforma” trabalhista, portanto, só
existe como realidade cruel e negadora de direitos fundamentais, porque uma boa
parte das juízas e juízes, dos advogados e das advogadas a aplicam.
Do mesmo modo, a exceção que permite
desumanidades como a negação do direito fundamental a velar e sepultar o
próprio irmão ou a morte de centenas de pessoas por negligência deliberada, não
é resultado da atuação de um sujeito ou mesmo de um grupo pequeno de pessoas.
Trata-se de algo autorizado nas urnas. Da “participação” do Brasil em Davos,
aprendemos que o compromisso com a verdade não é algo que necessariamente está
presente nas manifestações públicas, mas também que as mentiras são facilmente
desmascaradas, basta olharmos em volta. Aprendemos, sobretudo, que apenas
palavras não são suficientes para alterar a realidade.
Enquanto não rejeitarmos, de modo
definitivo e intransigente, a aplicação de regras que negam proteção à
trabalhadoras e trabalhadores; a lógica do lucro que impõe miséria e morte; o
discurso preconceituoso que exclui; a segregação de seres humanos por
interesses políticos, econômicos ou partidários, não conseguiremos alterar a
triste realidade em que estamos submersos em nosso país.
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Valdete Souto Severo é Diretora e Professora da FEMARGS – Fundação Escola da
Magistratura do Trabalho do RS; Membro da AJD – Associação Juízes para a
Democracia; Doutora em Direito do Trabalho pela USP/SP, Juíza do Trabalho.
Fonte do Texto: Carta Capital
Créditos das Imagens:
1. Desastre - www.mpf.mp.br.jpg
2. www.brasil247.com.br.jpg
3. Mulher bombeiro em Brumadinho - imagem divulgada pelo Governo do Estado de Minas Gerais, reproduzida em Carta Capital.
4.www.agenciabrasil.ebc.com.br.jpg
5. Após o desastre - https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2019/02/02/tragedia-em-brumadinho-fotos-de-2-de-fevereiro-9o-dia-de-buscas.ghtml
3. Mulher bombeiro em Brumadinho - imagem divulgada pelo Governo do Estado de Minas Gerais, reproduzida em Carta Capital.
4.www.agenciabrasil.ebc.com.br.jpg
5. Após o desastre - https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2019/02/02/tragedia-em-brumadinho-fotos-de-2-de-fevereiro-9o-dia-de-buscas.ghtml
Nota: As imagens publicadas neste blog pertencem aos seus autores. Se alguém possui os direitos de uma dessas imagens e deseja que ela seja removida deste espaço, por favor faça um comentário neste espaço.
Notas
de referência do texto:
[1] HTTPS://G1.GLOBO.COM/POLITICA/NOTICIA/2019/01/22/VEJA-A-INTEGRA-DO-DISCURSO-DE-BOLSONARO-EM-DAVOS.GHTML,
ACESSO EM 31/1/2019.
[2] HTTPS://VEJA.ABRIL.COM.BR/POLITICA/SETE-ASSESSORES-DE-FLAVIO-BOLSONARO-FIZERAM-DEPOSITOS-PARA-EX-MOTORISTA/,
ACESSO EM 31/1/2019.
[3]HTTPS://WWW.CORREIOBRAZILIENSE.COM.BR/APP/NOTICIA/POLITICA/2019/01/24/INTERNA_POLITICA,732627/GOVERNO-ALTERA-LEI-DE-ACESSO-A-INFORMACAO-E-AUMENTA-SIGILO-EM-DADOS.SHTML, ACESSO EM 31/1/2019.
[4] O CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA
AMBIENTAL APROVOU, NESTA TERÇA (11), A AMPLIAÇÃO DE DUAS MINAS EM BRUMADINHO E
SARZEDO, NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE. AS AUTORIZAÇÕES ENFRENTAVAM
FORTE RESISTÊNCIA DOS MORADORES DE CASA BRANCA, ACESSO EM 31/1/2019.
[5] HTTPS://WWW.BRASILDEFATO.COM.BR/2018/12/11/COPAM-APROVA-A-RETOMADA-DE-MINERACAO-NA-SERRA-DO-ROLA-MOCA-MG/?FBCLID=IWAR3WBEHVXZNR-M4PMLONWS8SFEAS8E5ANPLEXRM3OXJHBRIS_GPXBIADNVU,
ACESSO 31/1/2019.
[6] HTTPS://WWW.BRASILDEFATO.COM.BR/2018/12/14/MG-PASSA-POR-DEZEMBRO-DE-PRESSAO-PARA-AUMENTAR-MINERACAO/,
ACESSO EM 31/1/2019.
[7] HTTPS://WWW.REDEBRASILATUAL.COM.BR/AMBIENTE/2019/01/MOVIMENTO-DOS-ATINGIDOS-POR-BARRAGEM-DIZ-QUE-BRUMADINHO-E-TRAGEDIA-ANUNCIADA,
ACESSO EM 31/1/2019.
[8] HTTPS://WWW.BBC.COM/PORTUGUESE/BRASIL-47013802,
ACESSO EM 31/1/2019.
[9] HTTPS://WWW.BBC.COM/PORTUGUESE/BRASIL-47012091,
ACESSO EM 31/1/2019.
[10] HTTPS://G1.GLOBO.COM/JORNAL-NACIONAL/NOTICIA/2019/01/31/SOBE-PARA-110-O-NUMERO-DE-MORTOS-DA-BARRAGEM-DE-BRUMADINHO.GHTML,
ACESSO EM 01/2/2019.
[11] HTTPS://WWW.OTEMPO.COM.BR/CIDADES/DESASTRE-EM-BRUMADINHO/VALE-DIVULGA-LISTA-DE-413-FUNCION%C3%A1RIOS-SEM-CONTATO-AP%C3%B3S-TRAG%C3%A9DIA-1.2127178,
ACESSO EM 31/1/2019.
[12] HTTPS://WWW.BBC.COM/PORTUGUESE/BRASIL-47012091,
ACESSO EM 31/1/2019.
[13] HTTPS://FPABRAMO.ORG.BR/2019/01/25/GOVERNO-BOLSONARO-LIBEROU-O-REGISTRO-DE-NOVOS-AGROTOXICOS/,
ACESSO EM 01/2/2019.
[14] HTTPS://REPORTERBRASIL.ORG.BR/2019/01/GOVERNO-LIBEROU-REGISTROS-DE-AGROTOXICOS-ALTAMENTE-TOXICOS/,
ACESSO EM 01/2/2019. SEGUNDO A MATÉRIA, “AS AUTORIZAÇÕES PUBLICADAS EM 10 DE
JANEIRO FORAM APROVADAS NO ANO PASSADO, AINDA DURANTE O GOVERNO DE MICHEL TEMER
(MDB). NAS DUAS PRIMEIRAS SEMANAS DO GOVERNO BOLSONARO, MAIS 12 PRODUTOS
RECEBERAM REGISTRO PARA SEREM COMERCIALIZADOS”. “O METOMIL, INGREDIENTE ATIVO
USADO EM AGROTÓXICOS INDICADOS PARA CULTURAS COMO ALGODÃO, BATATA, SOJA, COUVE
E MILHO. ALÉM DELE, QUATRO FORAM CLASSIFICADOS COMO ALTAMENTE TÓXICOS. QUASE
TODOS SÃO PERIGOSOS PARA O MEIO AMBIENTE, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO OFICIAL.
QUATORZE SÃO “MUITO PERIGOSOS” AO MEIO AMBIENTE, E 12, CONSIDERADOS
“PERIGOSOS”.
[15] HTTPS://WWW.VALOR.COM.BR/POLITICA/6048243/BOLSONARO-AFIRMA-QUE-SE-TIVER-CLIMA-VAI-PROPOR-FIM-DA-JUSTICA-DO-TRABALHO,
ACESSO EM 31/1/2019.
[16] HTTP://WWW.DMTEMDEBATE.COM.BR/SOLIDARIEDADE-E-RESPEITO-AOS-DIREITOS-DAS-VITIMAS-DA-VALE-O-MAIOR-ACIDENTE-DE-TRABALHO-DA-HISTORIA-DO-BRASIL/,
ACESSO EM 31/1/2019.
[17] HTTPS://NOTICIAS.UOL.COM.BR/COTIDIANO/ULTIMAS-NOTICIAS/2019/01/31/VALE-ACORDOS-EXTRAJUDICIAIS-PAGARA-O-QUE-FOR-NECESSARIO-SIRENE-LAMA.HTM,
ACESSO EM 01/2/2019.
[18] HTTPS://OGLOBO.GLOBO.COM/BRASIL/VEJA-AS-AMEACAS-QUE-LEVARAM-JEAN-WYLLYS-SAIR-DO-BRASIL-VOU-TE-MATAR-COM-EXPLOSIVOS-23401714,
ACESSO EM 31/1/2019.
[19] HTTPS://POLITICA.ESTADAO.COM.BR/BLOGS/FAUSTO-MACEDO/MORO-REBATE-JEAN-WYLLYS-E-NEGA-OMISSAO/,
ACESSO EM 31/1/2019.
[20] HTTPS://EXAME.ABRIL.COM.BR/BRASIL/JUIZA-CAROLINA-LEBBOS-VETA-IDA-DE-LULA-AO-VELORIO-DO-IRMAO/,
ACESSO EM 31/1/2019.
[21] LEP, ART. 120. OS CONDENADOS QUE
CUMPREM PENA EM REGIME FECHADO OU SEMI-ABERTO E OS PRESOS PROVISÓRIOS PODERÃO
OBTER PERMISSÃO PARA SAIR DO ESTABELECIMENTO, MEDIANTE ESCOLTA, QUANDO OCORRER
UM DOS SEGUINTES FATOS: I – FALECIMENTO OU DOENÇA GRAVE DO CÔNJUGE,
COMPANHEIRA, ASCENDENTE, DESCENDENTE OU IRMÃO; II – NECESSIDADE DE TRATAMENTO
MÉDICO (PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 14).
[22] HTTPS://GAUCHAZH.CLICRBS.COM.BR/POLITICA/NOTICIA/2019/01/VEJA-A-INTEGRA-DA-DECISAO-DE-TOFFOLI-QUE-AUTORIZOU-LULA-A-ENCONTRAR-FAMILIARES-CJRJC5FYE01I801NY3RD5PDML.HTML,
ACESSO EM 31/1/2019.
[23] HTTPS://G1.GLOBO.COM/JORNAL-NACIONAL/NOTICIA/2018/10/29/TSE-CONCLUI-VOTACAO-JAIR-BOLSONARO-TEVE-POUCO-MAIS-DE-55-DOS-VOTOS.GHTML,
ACESSO EM 31/1/2019.
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