Vivencio um momento esvaziado
das pequenas alegrias que o mundo ou as relações podem nos trazer, como se habitasse um poço profundo sem ar e sem luz...
A paisagem triste que o mundo revela à humanidade, em muitos rincões, chega a anuviar
a minha fé na força da vida e nos valores humanos. E quer aniquilar a minha confiança na
fraternização das relações, na costura do diálogo e da sincera palavra.
Até o sacramento da amizade me se apresenta afastado da carícia da singeleza e do dom. Percebo-me um elo de uma corrente da qual não sou parte necessária. Caí no fundo do poço...
Até o sacramento da amizade me se apresenta afastado da carícia da singeleza e do dom. Percebo-me um elo de uma corrente da qual não sou parte necessária. Caí no fundo do poço...
A velhice prega dessas peças, eu sei. Preciso lembrar o que aprendi nas andanças mundo a fora: que não se deve dar tanta importância ao sentir, mas esforçar-se para dar vez e sentido ao viver.
Então, com esforço imenso, tento imitar os pobres e sábios dos antigos tempos, e canto o meu salmo pessoal a fazer eco nesse vazio sem nome. Canto o canto da Esperança arrancada do mais profundo, como um fio d´água infiltrado nessa aridez tamanha.
Então, com esforço imenso, tento imitar os pobres e sábios dos antigos tempos, e canto o meu salmo pessoal a fazer eco nesse vazio sem nome. Canto o canto da Esperança arrancada do mais profundo, como um fio d´água infiltrado nessa aridez tamanha.
Mais uma vez aprendo com a Esperança que a minha vida pessoal é um pequeno cisco integrado à grandeza e à beleza de todos os seres vivos.
Cada um segue aonde a vida o chama, indispensável que é qual um sopro à sinfonia universal dos vivos e dos mortos. Ora a lutar entre os que sofrem, ora a cantar com os que se rejubilam. Mais uma vez descubro, na Esperança, a graça e o dom do viver.
Viver porque estou viva.
Viver porque ainda posso escolher a vida, neste momento.
Viver porque a vida tem sido – como a vida é – momentos de sim e de não, com suas perdas, seus vexames, e algumas suaves alegrias.
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Cada um segue aonde a vida o chama, indispensável que é qual um sopro à sinfonia universal dos vivos e dos mortos. Ora a lutar entre os que sofrem, ora a cantar com os que se rejubilam. Mais uma vez descubro, na Esperança, a graça e o dom do viver.
Viver porque estou viva.
Viver porque ainda posso escolher a vida, neste momento.
Viver porque a vida tem sido – como a vida é – momentos de sim e de não, com suas perdas, seus vexames, e algumas suaves alegrias.
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Créditos da imagens:
1. www.canstockphoto.com.br
2. "A Esperança". Acrílico sobre tela de Maria Lúcia Sandri.
In: www.artedionisio.blogspot.com
Nota: As imagens publicadas neste blog pertencem aos seus autores. Se alguém possui os direitos de uma dessas imagens e deseja que ela seja removida deste espaço, por favor entre em contato com: vrblog@hotmail.com
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2. "A Esperança". Acrílico sobre tela de Maria Lúcia Sandri.
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