Dedico este soneto aos povos migrantes que hoje sofrem — em conflitos locais ou afastados de sua terra natal — vivendo a dor indizível de se desagregarem dos seus mais queridos.
O MAR QUE NOS SEPARA
De tão distante eu te penso, amor,
E tão distante sinto o teu frescor
O mar que nos separa em seu tremor
No seu cantar é grávido de dor!
Te trago dentro e em vão te encontro em mim
Recordações me acendem o desejo
E se arde aqui o sol que brilha enfim
O céu que vês não é este que vejo!
O mar que nos separa em seu tremor
No seu cantar é grávido de dor!
Te trago dentro e em vão te encontro em mim
Recordações me acendem o desejo
E se arde aqui o sol que brilha enfim
O céu que vês não é este que vejo!
O teu silêncio é tão grande e prenhe
Do doce afeto que de ti me traz...
Tu que do pranto meu sabes a dor
Faz-me saber que um dia haverá
Um
novo dia e outra vez o amor!
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Crédito Imagens
Pinturas - Iman Maleki - pintor realista iraniano
in: www.imanmalek.com/en/galery/fisherman.htm
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