A gente vai deixando o tempo esvair-se, esquecendo pelo pelo caminho o cuidado com a essência da vida.
Hoje, vendo a imagem de um antigo telefone, pensei que a gente precisa “ligar” para si mesmo – no profundo do ser – e se chamar, com urgência, para cuidar da vida. Se não se atende a esse chamado, nada acontece, e a vida se dissipa no tempo como rasgos de papel ao vento, dissipando-se sem norte e sem destino.
Hoje, vendo a imagem de um antigo telefone, pensei que a gente precisa “ligar” para si mesmo – no profundo do ser – e se chamar, com urgência, para cuidar da vida. Se não se atende a esse chamado, nada acontece, e a vida se dissipa no tempo como rasgos de papel ao vento, dissipando-se sem norte e sem destino.
É cada vez mais presente, em mim, a percepção de que o tempo urge.
Certa vez tive um sonho – encontrava-me
num grandioso supermercado, com inúmeros departamentos distribuídos em vários
andares: eu precisava fazer minhas compras, mas estava atrasada, e o tempo passava...
Olhava o relógio, o mostrador já indicava o dia seguinte, o tempo esvaía-se – eu na preocupação de ser cada vez mais tarde!
Hoje, procuro entender aquela mensagem: o tempo
perdido é gerado na inércia diante dos sonhos, na preguiça que temos de ir atrás
daquilo que se quer alcançar. Ficamos no desejo de que a vida se transforme de motu proprio... Pudera!
Como a vida pode acontecer sem a nossa interveniência, cada um a fazer suas
escolhas, e a decidir como alcançá-las?
Os sonhos da vida acordada, exigem a percepção correta da parte que nos cabe para
construir o queremos. Assim, podemos sair em busca de veredas e atalhos que nos conduzam lá onde o sonho
nos convoca.
Muitos se perdem porque não buscam aprender a exercer a própria autonomia. Uma autonomia que significa saber discernir com quem e com que posso
contar - pois o aprendizado se dá na busca e na partilha livre e sincera de apoio, de talentos
e de saberes. Somos seres sociáveis, não podemos dispensar apoio e colaboração. Mas, ao mesmo tempo, nos diminuímos se nos tornamos cada vez mais dependentes do outro. Mesmo quando se trata de uma relação de afeto.
Alguns
pensam que o aprendizado é exclusivo da juventude. Mas, não há idade nem
diploma que nos dê um atestado de
sabedoria: somos eternos aprendizes, embora a garganta do tempo siga devorando
as horas e os dias da nossa vida.
Hoje, versejei assim os meus desejos:
Hoje, versejei assim os meus desejos:
Quero um tempo pra sonhar
Quero um tempo pra pensar
E um bom tempo pra aprender!
Também quero um bem-querer
E a força de renascer
Da dor que a vida me traz
Tempo alegre de viver!
Quero os amigos juntar
E cuidar também de amar
Um tempo só pra servir!
Um tempo também pra mim
Para encontrar o meu ser
E inventar novo tempo
Um bom tempo pra viver!
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