2014 - Período de enxurrada na Mata Sul de Pernambuco. Desta vez com força violenta, arrastando casas, ruas, estradas e pontes... Na paisagem desoladora da cidade inundada, uma repórter da TV Educativa registrava os fatos, buscava explicações para a situação e trazia pareceres de cientistas e técnicos sobre as questões climáticas das regiões semiáridas.
A fala
do povo era de quem já tem calo no corpo e portas fechadas às ilusões da conversa
política de aparências, diante da perda e da dor. O homem simples do interior,
habituado a tantos revezes de natureza climática, política e social, carregava-se de novas forças para reagir e lutar, mais uma vez,
apoiado na sua fé e na sua garra.
Entre as
vítimas da enchente a jornalista dirigiu-se a um trabalhador rural e lhe perguntou
se ele achava que o nordeste era esquecido pelo poder público.
O homem ficou pensativo, olhou a paisagem ao redor e respondeu, enfatizando a pergunta:
- Se o Nordeste é esquecido? Esquecido não, moça, ele nunca foi lembrado!
O homem ficou pensativo, olhou a paisagem ao redor e respondeu, enfatizando a pergunta:
- Se o Nordeste é esquecido? Esquecido não, moça, ele nunca foi lembrado!
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Crédito Imagem: www.noticias.uol.com.br
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