Se hoje tenho razões para estar triste, ou
se a alegria chegou ao meu coração, é sempre bom lembrar que a aurora do dia termina
no ocaso. E que o vento tenebroso mais tarde se aquietará.
Nada é para sempre!
Importa o momento. O agora.
Pois enquanto passam as águas do rio,
as bolhas do amanhã estão imersas em sua profundidade.
E emergirão!
Quem vive na ilusão da glória, entregando-se
à sedução do poder, expandindo a sua alegria com o ter, ou com o cargo
alcançado... sem se dar conta da dureza do chão que a maioria pisa, nem se interessar pela falta de oportunidades dos que vivem à margem... Num dia qualquer,
a ilusão, a sedução, e a alegria do ter o surpreenderá com a sua vertiginosa
queda.
Viver a cidadania, significa não ficar parado, mirando-se a si mesmo, no próprio espelho. Precisamos de outros espelhos e de retrovisores que concorram para que eu também tenha a visão "social e política" dos que estão próximos de mim, e atrás de mim, perdidos e cambaleantes nas calçadas marginais.
Infelizmente, voltamos aos tempos dos ambulantes nas ruas, dos pedintes nos semáforos, da exploração dos empregados, e de outros deserdados de uma política seletiva que gera milhares de expurgados sociais. Neste momento, cada um de nós é convocado a reagir, com gestos políticos cidadãos, para que se promova o bem-estar da sociedade, com a eficácia da justiça e da fraternidade.
Infelizmente, voltamos aos tempos dos ambulantes nas ruas, dos pedintes nos semáforos, da exploração dos empregados, e de outros deserdados de uma política seletiva que gera milhares de expurgados sociais. Neste momento, cada um de nós é convocado a reagir, com gestos políticos cidadãos, para que se promova o bem-estar da sociedade, com a eficácia da justiça e da fraternidade.
Como sugestão, poderíamos assumir ou concorram ao bem-estar pessoal e do outro:
Algumas dicas que poderiam ajudar:
Dar mais um passo para reativar o amor;
Cuidar do outro como eu gosto que cuidem de mim;
Focar a atenção no “agora”;
Encontrar tempo para curtir os filhos;
Exercitar a colaboração no trabalho;
Evitar as corrupções do dia a dia;
Agir com solidariedade;
Informar-se mais, para fazer escolhas coerentes de lazer, de amizades e de escolhas políticas;
Não me deixar levar por combates políticos para disseminar o ódio, a discriminação e a mentira.
Se fizermos uma sincera reflexão sobre nossas atitudes do dia a dia, que bom! Iremos perceber que as nossas exigências em relação às políticas públicas e as atitudes corretas "dos outros", devem iluminar também as políticas das nossas atitudes pessoais.
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Texto de: Vanise Rezende
Créditos das imagens:
1. O japonês - pintura de Anita Malfatti - reprodução.
2. No espelho - pintura do iraniano Iman Maleki
3. São Francisco - escultura de Corbiniano Lins - reprodução
Nota: As imagens aqui publicadas pertencem aos seus autores. Se alguém possui os direitos de uma delas e deseja que seja removida deste espaço, por favor entre em contato com: vrblog@hotmail.com
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